Estradas rurais em Marechal Floriano envergonham os moradores

Neste terceiro artigo de uma série, mostrando os bastidores da vida do cidadão de Marechal Floriano, esbarramos nas estradas de terra batida, sem pavimentação, sem drenagem e mal conservadas, que se entranham por 282 km² de área rural. 

Daqui há três meses cerca de 12 mil eleitores vão eleger o prefeito, vice e mais 11 vereadores nesta cidade, nascida há 33 anos, com nome de um militar Marechal Floriano Peixoto, 2° presidente do Brasil, num período conhecido como a "República da Espada", no qual o Brasil, recém convertido em uma república, vivia uma época caracterizada como a primeira ditadura militar republicana brasileira, fonte - Wikipedia. 

É  o momento de colocar transparência no Executivo na administração pública e nos políticos da Câmara de Vereadores, que ano após ano só levantam das cadeiras para pedir votos, ou "comprá-los", como boato que corre à boca miúda.

Se as ruas e avenidas da área urbana da sede do município são estreitas, não têm calçadas, ciclovias, sinalizações viárias e ainda muitas vagas de estacionamento são ocupadas por veículos à venda estacionados em vaga comum, outras sendo usadas como garagens, prejudicando os motoristas, pedestres, cliclistas e o comércio, não é diferente das estradas rurais, as chamadas "espinhas de peixe", tão importante para sitiantes, produtores, agricultores, suinocultores, empresas e o turismo.

São estreitas a ponto de não comportarem duas vias, mão e contra mão, com o mínimo de segurança, trechos isolados pavimentados feitos de "pvs" sem drenagem e sinalizações. Calçadas poderiam ser construídas ao longo de todo trecho, todas as vias principais dos distritos do município podem e devem  ser no mínimo pavimentadas. Falta planejamento para o futuro, falta visão do presente.

Voltamos a nos questionar  "porquê" municípios vizinhos como Domingos Martins e Guarapari investiram tanto para melhorar as vias de acesso aos patrimônios, vilas, distritos e comunidades locais e Marechal Floriano parou no tempo. 

Reunião na Casa de Henrique e Sueli, Costa Pereira, dia 21/06

Este foi o principal assunto tratado na reunião que o pré-candidato a prefeito, Reginaldo Penha (PT) e sua vice, Carla Mognhol (PV), fizeram na sexta-feira, dia 21/06/2024, na Comunidade de Costa Pereira, na casa do casal Sueli Vianna e Henrique Mattos, ele pré-candidato a vereador pela Federação Brasil da Esperança (PT, PV e PCdoB).

Será porque temos uma cidade relativamente nova, com 33 anos de emancipação, mas que em 20 desses anos foi governada pela família Lorenzoni?



 

Os martinenses e os guaraparienses têm orgulho de falar que as estradas de seus municípios tem algum tipo de pavimentação e conservação, o que vem impulsionando o agroturismo, a produtividade, a chegada de mais empresas e, principalmente, facilita o escoamento da produção de hortifrutigranjeiros, responsável por abastecer grande parte da Região Metropolitana da Capital do Espírito Santo. 

Do centro de Marechal Floriano até a Comunidade Costa Pereira, distante 5,5 km, somente a metade tem calçamento ou asfalto. O restante é chão, com buracos, poeira e quando chove, muita lama. E dizem que o atual prefeito faz seu cooper diário, por aquelas estradas. 

Certamente não enxerga a necessidade dos moradores, dos pais que precisam levar os filhos à escola, das mulheres grávidas, dos idosos que precisam ir ao posto de saúde, dos jovens que, com suas motos e suas bicicletas enfrentam as estradas para ir estudar e trabalhar. E das dificuldades que as famílias de produtores rurais têm para entregar seus produtos nas feiras livres e aos comerciantes, pois é dali que retiram o seu sustento.

É até difícil imaginar que um administrador, eleito pelos Florianenses, não tenha empatia e compaixão com seus eleitores. Esse ano, precisamos ficar alertas para os mesmos de sempre que pedirão nossos votos. 

Muda Marechal Floriano!



Comentários

  1. É hora mudar! Chega do descaso com o nosso município! Aqueles que ocuparam e ocupam a prefeitura e a câmara há mais de duas décadas, só buscam poder e "status". Não estão preocupados em ouvir as pessoas das comunidades e resolver os seu reais problemas. Basta! É hora de construir uma nova história!

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